5 dicas para colocar regras e limites na educação dos filhos

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Se você quer saber como colocar limites na educação dos filhos, continue lendo o texto!

Ao falar em educação e disciplina, é essencial que os pais compreendam o local que possuem na vida dos (as) filhos (as). Também é importante estarem atentos às mudanças da sociedade e, principalmente, a influência que a internet e como o acesso às informações podem afetar a criação dos (as) pequenos (as). 

Porém, antes de tudo, é preciso também se atentar aos aspectos psicológicos dos pais durante a própria infância, quando ainda eram filhos. Esses aspectos, podem, ainda, influenciar na construção do papel materno e paterno. 

A disciplina precisa estar presente em todas as fases da vida – desde a infância até a adolescência. E essa missão cabe aos pais, que precisam ser persistentes, principalmente ao exercer a autoridade para manter os jovens em um caminho seguro durante seu desenvolvimento. 

Porém, como saber dosar carinho e rigidez, sem fazer com que o (a) filho (a) confunda autoritarismo com amor? Afinal, é possível manter uma relação saudável com os filhos e saber como colocar regras e limites na educação dos filhos? Claro que sim!

Como colocar limites na educação dos filhos

Regras fazem parte de qualquer situação em sociedade. Afinal, as regras são formas de agir em determinados espaços que nos mostram o que devemos fazer para conviver bem com as outras pessoas. 

Os (as) filhos (as), independente da idade, precisam de regras e liberdades. E isso é de extrema importância para seu desenvolvimento como ser humano.  Na infância ou na adolescência, o “não” faz parte do processo do crescimento e do fortalecimento do caráter da pessoa. E, acredite: eles precisam ser repreendidos!

Enquanto o filho está na fase infantil, é mais tranquilo impor limites e dizer “não”. Porém, a fase da adolescência, entre os 13 e 17 anos, torna tudo um pouco mais complicado.

Nessa época, as mudanças de comportamento tornam a ainda maiores a necessidade de saber como colocar regras e limites na educação dos filhos. Os (as) filhos (as) podem ter uma tendência maior a testar a autoridade dos pais e ver até onde conseguem “mandar” na casa. 

Frequentemente, um dos maiores problemas nessa idade é a falta de confiança dos pais, o controle em excesso com o celular e o horário para chegar em casa. Sabemos que nessa fase, a liberdade é algo essencial. Mas, por não responder legalmente por seus atos, é preciso, sim, impor limites. Mas, claro, sem privar totalmente!

Se você quer saber mais sobre limites em crianças, leia Crianças sem limites? Saiba como lidar com esse comportamento!

5 dicas sobre como colocar limites na educação dos filhos

Coloque limites, mas sem agressões

Ainda que uma situação pareça intolerável, é necessário evitar a agressão física. Algo que parece simples, como uma chinelada, pode ser capaz de trazer resultados negativos para as crianças.

De acordo com especialistas, crianças que apanham podem se desenvolver mais antissociais, desafiadoras, agressivas e possuir problemas cognitivos. Embora esse pareça ser o caminho mais simples, o diálogo é sempre a melhor escolha!

Priorize a conversa

Falando em diálogo, as normas de comportamento podem ser decididas por meio da conversa.

Sabemos que o aprendizado através do diálogo requer um maior esforço dos pais e responsáveis, já que nem sempre é fácil manter a firmeza ao dar uma ordem. De início, pode ser que a criança ou o adolescente não compreendam e questionem, mas através das repetições, sentirão mais segurança com as ações tomadas. 

Cuidado com a faixa etária da criança

Um ponto muito importante nesse processo é a atenção à idade da criança. Na educação, é importante que os pais estejam atentos aos seus comportamentos e os adequem de acordo com a faixa etária dos (as) filhos (as). 

Por exemplo: um bebê não joga um brinquedo no chão para desafiar o pai e perder a paciência, nesse caso, é perda de tempo. Dessa forma, estejam atentos a essas diferenças no desenvolvimento da criança. 

Assim, fica muito mais fácil colocar limites na criação de forma eficiente. 

Para entender melhor acerca, leia nosso texto e Conheça as fases do desenvolvimento infantil e saiba como ajudar

Sem ameaças

Se os pais estabelecem uma consequência para o descumprimento de uma regra, é importante cumpri-la, sem hesitação. Ou seja, nada de ameaças em vão!

Do contrário, a criança ou adolescente não respeitará mais os acordos por saber que não existirá a intenção de aplicar a consequência prometida pelos pais.  

No entanto, é importante ter a certeza de que eles estão cientes do motivo pelo qual estão sendo punidos, pois, do contrário, não aprenderão nada.

Tenha um “cantinho do pensamento”

Esse método não é aprovado por todos os especialistas, mas colocar a criança para pensar nas atitudes ruins, pode ser uma boa ajuda na inserção de limites.

Porém, não basta apenas deixar a criança pensando sozinha. É necessário que os pais conversem com ele (a) após um tempo e expliquem o motivo do ‘castigo’. Dessa forma, a criança compreenderá o motivo e as consequências do comportamento ruim. 

EXTRA: A parceria dos pais é um ponto importante na educação dos filhos!

É essencial que a autoridade do pai e da mãe exista de maneira harmônica na família. Combates entre falas ou problemas familiares possuem um grande potencial de gerar confusão na cabeça dos filhos, principalmente na fase infantil.

A situação se torna ainda pior se um dos responsáveis passa a tirar a autoridade do outro diante dos (as) filhos (as). Dessa forma, é muito importante que os pais tenham um bom relacionamento e estejam acordados sobre a forma de educar os filhos, trazendo as melhores soluções e abordagens para a família.

Ter regras e limites é essencial em qualquer relacionamento e fase da vida, principalmente no processo de amadurecimento e crescimento. Para crianças e adolescentes, esses limites e regras significam a formação de adultos conscientes e responsáveis acerca do mundo que os rodeiam.

Se você gostou desse texto, leia nosso artigo 9 recomendações de como lidar com filhos rebeldes na adolescência.

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