6 fatos para você entender a importância do brincar

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Os momentos de brincadeira das crianças são oportunidades únicas de desenvolvimento, nos quais elas experimentam o mundo, aprendem, organizam suas emoções, ganham autonomia, entre outros pontos importantes de sua formação. Por isso, a importância de brincar não reside apenas no aspecto recreativo em si, mas no desenvolvimento de competências diversas.

Neste post, portanto, falaremos sobre 6 fatos sobre a importância do brincar, envolvendo o papel da brincadeira na infância, suas vantagens, seu impacto no desenvolvimento da criança e sua influência pedagógica nas metodologias de ensino. Acompanhe o texto e boa leitura!

1. Qual é a importância de brincar na educação infantil?

Quando chegamos à fase adulta, normalmente, a maior parte das lembranças relativas à infância estão associadas às brincadeiras. Crianças exercitam diversas modalidades de brincadeiras nos mais variados locais, como playground de condomínios residenciais, praças de bairro, em casa, no quintal, na escola e onde mais existir essa possibilidade. Tudo que está em volta é material fértil para se inventar jogos e formas de brincar. Isso é importante, ainda, para formar o caráter e manter a saúde das crianças em dia.

Durante a infância, o brincar é uma das principais formas de expressão e isso é fundamental para que os pequenos aprendam a observar e interagir com os acontecimentos ao seu redor. É fazendo esse exercício que as crianças entendem como interpretar o mundo, mantendo a saúde mental desde muito cedo. E isso é um dos grandes fatores que proporcionam uma vida mais equilibrada quando chega a fase adulta.

Brincar estimula a coordenação psicomotora, permitindo que as tarefas diárias sejam mais fáceis de aprender e executar. No entanto, é sempre bom atentar para o tipo de brincadeira indicada para cada faixa etária, no sentido de se ajustar à coordenação motora e intelectual dos pequenos.

Além disso, é igualmente importante oferecer uma quantidade limitada de brinquedos, uma vez que o exagero pode resultar em desinteresse. Por isso, é mais sensato moderar nisso para que a criança tenha o tempo certo para assimilar o objeto que está manipulando.

2. A brincadeira é boa para crianças maiores também?

A brincadeira exerce um papel fundamental na infância, mas é importante em qualquer fase de seu desenvolvimento. Por isso, crianças maiores continuam precisando desse tipo de atividade, ajustada às suas necessidades em cada período da vida. Brincar é essencial para promover integração da criança com a escola, seus coleguinhas e com o ambiente novo que a cerca.

Com o passar do tempo, as brincadeiras passam a exercer outra função e ajudam a assimilar os conteúdos, potencializando o aprendizado. Por fim, na adolescência as práticas lúdicas são excelentes recursos para estimular o engajamento, mantendo os adolescentes mais interessados nos assuntos abordados.

3. Quais vantagens o brincar pode trazer para as crianças?

De acordo com o que discorremos até agora, fica claro o impacto positivo do brincar no desenvolvimento da criança, não? A seguir, falaremos mais detalhadamente sobre algumas das principais vantagens que o lúdico proporciona na infância.

3.1. Desenvolve autonomia

Atividades lúdicas são fundamentais para o desenvolvimento integral da criança, embora não possa parecer aos olhos de muitas pessoas. O ato de brincar enquanto se aprende é uma oportunidade de comunicar de forma espontânea. E, assim, se torna possível reforçar habilidades de concentração e sociabilidade que resultam em mais interatividade e autonomia para conviver com os colegas em sala de aula e em outros espaços.

3.2. Regula as emoções

Da mesma maneira que se desenvolve os aspectos motor e físico da criança, as brincadeiras fortalecem e modulam as emoções e o psicológico do indivíduo. A infância é a fase da vida mais importante para a construção da personalidade e do alicerce emocional, que dura o resto da vida.

Isso é facilmente compreensível, uma vez que o prazer na brincadeira é a mais evidente emoção no semblante das crianças. No entanto, há os momentos em que determinadas atividades lúdicas também ajudam a expressar angústia e agressividade. É, portanto, uma ótima válvula de escape para a vivência de muitas emoções distintas.

3.3. Desenvolve a concentração

Enquanto a criança está brincando, ela pode dar vazão a uma grande quantidade de energia, o que é muito bom para alternar com tarefas que requerem mais atenção. E, uma delas é a concentração necessária durante aulas teóricas. Mas, uma forma muito eficiente de prender a atenção de pequenos estudantes é ensinar conteúdos didáticos por meio de atividades lúdicas.

3.4. Desperta o interesse

Alinhado ao que acabamos de comentar, o uso de técnicas lúdicas sempre desperta muito mais o interesse pelo aprendizado de matérias, normalmente, entediantes. Com o auxílio de um jogo ou outro meio lúdico, como recursos usados na educação bilíngue, a criança aprende o que precisa sem perceber ou fazer esforço.

4. Qual é o impacto disso em seu desenvolvimento?

Muitos educadores ainda insistem em adotar uma linha de ensino mais séria, formal, muitas vezes, austera. A ideia é incutir postura e responsabilidade aos alunos. No entanto, hoje, sabemos que esse tipo de engessamento tende a tolher o aprendizado e, o uso de metodologias mais lúdicas, cativa as crianças e adolescentes, promovendo maior expansão da inteligência e da criatividade.

Sabemos que a evasão escolar é um sério problema social e educacional em nosso país. E uma das causas é o desinteresse total de crianças e jovens pela metodologia ainda usada na maioria das escolas, que se mostra ineficaz para atrair a atenção dos estudantes.

Entretanto, ao detectar esses problemas e propor soluções mais adequadas, usando abordagens mais modernas e alinhadas com o ritmo das crianças, é possível reverter esse quadro. Assim, os métodos lúdicos são muito recomendados, tanto no ensino fundamental quanto no médio.

Unir jogos, brincadeiras e outras práticas divertidas com o conteúdo escolar é uma maneira eficiente de engajar os alunos, promovendo uma assimilação de conteúdo mais direta e sem grandes esforços. Com isso, o aprendizado fica mais dinâmico e leve.

Contudo, é importante não confundir brincadeira pura e simples com metodologias lúdicas nas escolas. Nesse caso, a intenção é estimular a criatividade, a imaginação e o pensamento crítico dos alunos, com naturalidade.

5. Como o lúdico é usado nas metodologias de ensino?

Para ser aplicado nas metodologias de ensino, as práticas lúdicas podem ser divididas em áreas, sendo cada qual responsável pelo desenvolvimento de habilidades específicas. As principais delas são:

  • área da linguagem: uso de músicas e trava-línguas para estimular a desenvoltura na comunicação e a dicção;
  • área tecnológica: uso de jogos e diversas outras ferramentas de inovação;
  • área da imaginação: aplicação de atividades para desenvolver o faz de conta, que é fundamental para a boa adaptação à escola e ao mercado de trabalho;
  • área da movimentação: são as brincadeiras para trabalhar coordenação motora e habilidades cognitivas ao mesmo tempo. Além disso estimulam o aprendizado de conceitos, como o de trabalho em equipe, por exemplo.

6. Como estimular o brincar na infância?

Já dissemos que tudo ao redor da criança serve como material lúdico, certo? É dessa forma que ela imagina seu mundo pessoal, com suas próprias regras, que colaboram imensamente para um aprendizado integral.

Por isso, nem sempre os brinquedos industrializados são os mais interessantes. Então, situações que incentivam o brincar livre, que fazem parte do dia a dia da família e não obedecem a regras fixas são as melhores alternativas. Nesse sentido, vale apostar nos brinquedos de madeira que oferecem experiências construtivas e criativas, além de minicozinhas, blocos e quebra-cabeças, mesa para desenhar, oficinas, pintura com tinta guache, carrinho de rolimã e assim por diante.

Diante do tudo o que levantamos neste post, ficou claro que a importância de brincar na educação infantil, assim como na rotina de lazer da criança é fundamental para seu desenvolvimento pleno. Ao simular as mais diferenciadas experiências e situações, os pequenos aprimoram suas habilidades como um todo e criam condições de entrar para uma vida adulta mais feliz e saudável.

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