Como entender as crianças: tudo sobre a Geração Alpha

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Ao longo das décadas, as diferentes gerações desempenharam seus papéis na sociedade, movidas por aspectos históricos e tecnológicos próprios de cada época. Esses fatores sempre influenciaram hábitos, comportamentos e a identidade das pessoas

A geração Alpha chegou com os anos 2010, substituindo a geração Z. Desde então, eles vêm crescendo e se desenvolvendo em um ambiente digital, que proporciona conhecimento e informação instantânea, ou seja, com a ajuda de apenas um clique. 

E quem são eles, afinal? Acompanhe o post e saiba tudo o que você precisa entender sobre essa geração inovadora e livre!

Quem é a geração alpha?

A geração alpha pode ser considerada uma inovação em termos de desenvolvimento humano e relacionamento com a tecnologia. São filhos da geração millennial e conhecidos como nativos digitais. 

Nesse sentido, as novas tecnologias têm influência direta no ritmo de vida e na personalidade das pessoas que pertencem a essa geração, que têm entre suas principais características um estilo de vida permeado pelas telas eletrônicas.

O termo alpha foi denominado assim pelo sociólogo australiano Mark McCrindle para designar as crianças nascidas a partir de 2010. São os novos pequenos cidadãos com incríveis habilidades para resolver problemas, quase sempre com uma ajudazinha da tecnologia.

Essas crianças já nasceram conectadas e descobrem, já nos primeiros anos de vida, os diversos estímulos proporcionados pelos dispositivos eletrônicos. Começam a desenvolver seu interesse pelo mundo, moldado por meio dos sons, das cores, das formas, e das funcionalidades de tablets, notebooks, smartphones e muitos outros equipamentos. 

Por isso, levando em conta a imensa quantidade de estímulos que recebem desde o nascimento, esses indivíduos podem, tranquilamente, ser considerados mais inteligentes e ágeis que as gerações passadas.

Quais gerações vieram antes da alpha?

O mundo já presenciou a passagem de algumas dessas gerações, categorizadas, resumidamente, como:

  • baby boomers (1946 a 1964);
  • geração X (1965 a 1981);
  • geração y ou millennials (1982 a 1994);
  • geração Z (1995 a 2009);
  • geração alpha, nascidos a partir de 2010.

Em que contexto surgiu a geração alpha?

Essa esperta geração chegou com o primeiro iPad da Apple e está marcada por ser a primeira nascida totalmente no século XXI. Portanto, é o início de algo completamente inédito no mundo.

No entanto, para estabelecer o final de uma geração e o início de outra não é possível basear-se em critérios de ciências exatas. 

A classificação das pessoas por gerações, aliás, pode ser uma maneira de compreender de que forma os eventos mundiais, bem como a evolução tecnológica, as mudanças sociais e econômicas, se conectam para estabelecer como um determinado grupo de pessoas enxerga o mundo.

Especialistas no assunto também indicam que há uma redução cada vez mais significativa do tempo entre as mudanças de gerações. Isso se deve à rapidez das transformações pelas quais o mundo passa, influenciada pela tecnologia.

Isso se confirma em razão da definição das novas gerações pelo uso da tecnologia e não mais em função de eventos sociais ou históricos. A geração alpha é um exemplo perfeito, uma vez que aprende, joga, se informa e interage de maneira totalmente nova, graças às atuais inovações.

Como a geração alpha enxerga o mundo?

Os representantes da geração alpha já vieram ao mundo vendo tudo ao redor conectado à internet, começando pelos pais. Por isso, é fácil deduzir que a tecnologia funciona como uma extensão de sua vida, tornando-se o principal portal para conhecer e interagir com tudo e todos.

Sendo assim, podemos entender que a principal mudança da geração antecedente para a alpha é que esses não encaram os dispositivos digitais como ferramentas. Em vez disso, lidam com eles como algo pertencente à sua vida, sem os quais não conseguem conceber um mundo. Esse estado de coisas não permite uma separação entre o universo físico e o digital, que se confundem e pertencem a um só.

Outro diferencial essencial na visão de mundo da geração alpha é a respeito da igualdade. Eles tendem a ver cada vez menos fronteiras entre as pessoas e enxergam a diversidade com muito mais naturalidade

Assim, o bordão “ser diferente é normal”, para eles, realmente é válido. Nesse contexto, a tradicional distinção de “coisas de menina” e “coisas de menino” está completamente ultrapassada e seu comportamento é muito menos pautado por estereótipos.

Nesse sentido, a forma de se expressar das meninas já não tem mais espaço para um cenário cor-de-rosa. Elas se interessam cada vez mais por assuntos que, antes, eram reservados apenas aos meninos. 

Assim, avançam mais rápida e naturalmente para o território masculino, interagindo com estilos e temas desse universo, como profissões, gostos pessoais, culturais etc.

Isso também pode sofrer influência dos pais millennials, que participam ativamente das funções domésticas e da educação dos filhos. É, portanto, uma nova referência que molda o comportamento de meninos e meninas.

Quais são as características da geração alpha?

Para grande parte das pessoas, ainda é muito tentador comparar os costumes de gerações passadas com as novas gerações. Muitos estão convencidos de que antigamente as coisas eram melhores e hoje tudo é mais difícil de lidar e de entender. 

Mas tudo isso é muito relativo se pensarmos que as coisas estão passando por um processo de evolução. E assim também acontece com as características de cada geração. Que tal conferir, a seguir, as mais relevantes sobre a geração alpha?

Mais independência

O hábito de manipular tablets e smartphones conectados à internet confere uma liberdade às crianças nunca experimentada em nenhuma outra geração. 

As facilidades que esses aparelhos proporcionam geram um senso de independência maior, afinal, uma criança no celular, com alguns cliques, já consegue acessar seu joguinho preferido e tirar qualquer dúvida com a ajuda do Google.

É tudo muito mais prático e ao alcance das mãos, ou seja, muito diferente de outros tempos em que precisávamos consultar extensas enciclopédias em bibliotecas e éramos obrigados a esperar pelo tão cobiçado brinquedo apenas em datas especiais.

Isso tem lá o seu charme, mas pertence a outra época. Hoje o mundo está incrivelmente acelerado e as crianças já chegam pegando carona nessa onda e com muita desenvoltura.

Maior liberdade de pensar

Em um cenário onde tudo é instantâneo, com notícias sendo renovadas ininterruptamente, ficou fácil encontrar informações, além da liberdade de exposição do pensamento. Esse novo formato de interação acabou transformando as salas de aula, que agora já não se resumem a um espaço de aprendizado pacífico. Hoje, esse ambiente também é usado para promover debates, o que é muito interessante para o desenvolvimento do senso crítico.

Por isso, é importante que as instituições de ensino procurem melhorar esse incentivo capacitando seus professores para que eles se tornem mediadores. Além disso, é fundamental disponibilizar material didático capaz de estimular o desenvolvimento de ideias mais complexas, argumentação, linhas de raciocínio e respeito ao posicionamento do próximo.

Curiosidade aguçada

Esse é um aspecto muito peculiar e diretamente relacionado à tecnologia. As crianças de hoje são naturalmente mais curiosas e livres. Elas não têm medo de acionar botões e descobrir para que eles servem e isso incentiva a habilidade de resolver problemas, contribuindo mais ainda para o desenvolvimento cognitivo.

Movidos pela curiosidade e pela independência, os alphas aprendem tudo mais rápido e não cansam de nos impressionar com demonstrações de conhecimento sobre assuntos que a nossa geração sequer sabia que existia.

Mais agilidade

Nascer e crescer em meio aos incontáveis aparelhos eletrônicos atuais faz da geração alpha um grupo de pessoas mais ágil para encontrar tudo o que procura. Sua curiosidade e independência facilita o manuseio de equipamentos que, para essas crianças, acontece de forma muito mais intuitiva

Por isso, é comum ver nossos sobrinhos e filhos nos ensinando como lidar com um problema no smartphone ou na smart TV.

Empatia mais desenvolvida

Todas as características anteriores colaboram com uma visão de mundo mais inclusiva, tornando essas crianças mais abertas a aceitar o que é diferente delas. O acesso mais fácil à informação na internet, junto aos movimentos sociais de aceitação, confere um desenvolvimento mais empático em suas personalidades e uma inteligência emocional mais apurada.

Hiperconectividade

O acesso fácil e natural à tecnologia produziu uma geração conectada quase que permanentemente, o que já se torna um estilo de vida para essa geração.

Habilidades mais visuais

A comunicação por meio de vídeos está cada vez mais forte e determinante nas mais variadas mídias. Por isso, essas ferramentas visuais, como videogames, tendem a aumentar suas habilidades visuais, aperfeiçoando a coordenação entre olhos e mãos, bem como a capacidade de alternar entre tarefas mais facilmente.

Mais diversos

Essa característica não está associada somente às questões demográficas, como gênero ou etnia. Trata-se, também, de estilos de vida, gostos, preferências, opiniões e outros fatores capazes de tornar as pessoas cada vez mais autênticas.

Mais dispersivas

O contato constante com estímulos simultâneos, tende a fazer com que as crianças alpha não consigam se concentrar com uma coisa só por um período mais longo de tempo. Isso pode atrapalhar o processo de aprendizagem, uma vez que reduz sua tolerância à espera e à frustração.

Com o tempo, a ansiedade aumenta dificultando, também, a resiliência. Portanto, é fundamental monitorar a frequência de acesso a eletrônicos para estabelecer um equilíbrio que promova o estímulo positivo e diminua os pontos negativos dessa característica.

Qual a importância de um modelo moderno de desenvolvimento na escola?

Nos últimos anos professores e pais já estão trabalhando formas de usar a tecnologia com mais inteligência e engajamento, evitando excessos, para que essa ferramenta sirva como potencializador do aprendizado das crianças, em vez de fazer o contrário.

Por que os pais devem acompanhar a vida escolar dos filhos?

Conforme já dissemos, a disseminação instantânea e fácil de informações bombardeando jovens e crianças de todas as direções, aumenta muito a chance de tirar o foco, a concentração e o interesse dos estudantes. 

Portanto, os modelos de aprendizagem antigos já não suprem as necessidades das novas crianças, que já não suportam simplesmente se posicionar como repositório de conhecimento. Elas desejam participar, produzir, conforme o entendimento de algumas novas metodologias ativas de educação.

O professor dessa era digital é um personagem fundamental na sala de aula enquanto mediador do conhecimento e não somente um tradicional veículo para transmitir conteúdo pronto. 

Com isso, forçosamente, a dinâmica das aulas precisa mudar. Educar a geração alpha, portanto, implica em colocar o foco no aluno, o que torna desafiadora a missão de atender às necessidades individuais, oferecendo oportunidades e atividades de aprendizagem diferenciadas.

Aprendizagem e metodologias adaptativas são necessárias

Se pessoas diferentes não absorvem conhecimento da mesma maneira, isso significa que o ensino não deve ser aplicado do mesmo jeito. Assim, características distintas demandam soluções igualmente distintas.

Então, para suprir às necessidades dessa geração, respeitando o ritmo individual, as aprendizagens personalizadas têm sido cada vez mais introduzidas nas metodologias de ensino

Isso significa que em vez de o aluno se adequar ao professor ou ao tipo de material didático, é o conteúdo que se enquadra à maneira do aluno aprender.

Considerando que o universo dos alphas é altamente conectado e visual, é importante pensar em como educar essas crianças em ambientes projetados para o desenvolvimento infantil, com mais estímulos sensoriais. É interessante disponibilizar livros, brinquedos e dispositivos voltados ao aprendizado dessas crianças.

Mesmo que as causas, os efeitos e determinados fatores da nova tecnologia nesse processo estejam juntas, porém, não muito claras entre si, é possível considerar sua importância no ambiente do qual as crianças fazem parte. Sabemos que as telas e os tablets, já são ferramentas em uso no desenvolvimento dos alunos.

Tomando-se o devido cuidado de monitorar o conteúdo consumido pelos pequenos, com segurança e sem exageros, esses dispositivos podem, sim, integrar o universo infantil, recebendo dos pais acompanhamento idêntico ao das demais situações do cotidiano. 

Já dispomos até mesmo de aplicativos especialmente desenvolvidos para incentivar o aprendizado infantil, que permitem o monitoramento dos pais no acompanhamento à evolução de seus filhos.

As escolas devem, também, apostar em metodologias diferenciadas para ganhar mais atenção e interesse por parte dos alunos. Nesse sentido, a gamificação, o ensino híbrido, a abordagem individualizada, o ensino ativo, a experimentação, o ensino mão-na-massa e a metodologia STEAM estão exatamente no espírito dessa nova geração.

Esses métodos fazem muito mais sentido para essas crianças que a antiga abordagem, na qual os professores ficavam no centro das atenções, enquanto os estudantes se mantinham passivos, apenas recebendo conteúdo.

A tendência é que as novas gerações se aperfeiçoem cada vez mais como seres humanos. Mas, embora a geração alpha demonstre qualidades superiores às gerações mais velhas, ela também tem seus desafios e dificuldades que demandam apoio e atenção dirigida. 

Por isso, é muito importante conhecer suas características para ajudar essas crianças a se desenvolverem de forma saudável, prontas para usar todo o seu potencial.

Quais os desafios de educar filhos da geração alpha?

Em meio a tantas transformações impactantes, fomentadas pela tecnologia, os adultos se sentem sempre desafiados em suas missões de educar as crianças da geração alpha. Ao mesmo tempo que elas precisam de leveza e diversão típicas da infância, como podemos prepará-las bem para esse mundo tão tecnológico e acelerado? A resposta para essa pergunta pode não ser tão simples, mas já é possível apontar algumas soluções.

Transformação digital

Então, entre as saídas disponíveis é interessante buscar um denominador comum e tirar partido da transformação digital para melhorar os processos educacionais. Sendo assim, é necessário que os pais se adaptem e aprendam a lidar com as novas crianças, com suas peculiaridades e anseios próprios de sua geração, com todo o seu caráter imediatista.

Dinamismo e criatividade

Conforme abordamos anteriormente, estamos lidando com uma geração mais autônoma e mais proativa em relação à satisfação de suas curiosidades e dúvidas. Por isso, qualquer assunto “novo” levantado pelo professor em sala de aula nem sempre é recebido como novidade

Há uma forte possibilidade de que a criança já tenha ouvido falar sobre o tema ou visto em algum vídeo do YouTube. É o tipo de coisa que exige dos professores uma dose extra de dinamismo e criatividade na hora de apresentar um conteúdo.

Referência parental

De acordo com uma pesquisa feita pela Globosat, as crianças Alpha vêm seus pais como os ídolos mais importantes, superando os super-heróis e outras personalidades influentes do mundo midiático. 

Por isso, qualquer atividade rotineira como, jantar em família, brincadeiras, ajuda para completar tarefas escolares e outras são valiosas chances de interação.

O tempo que as crianças passam em família cria um vínculo afetivo importante nesses tempos em que as conexões distantes das telas digitais não são tão presentes. E esse vínculo fornece um suporte fundamental para o bom desenvolvimento emocional das crianças.

Aprendizado por meio de experiências

Outra questão muito relevante é a forma de aprendizado dos alphas. Eles aprendem experimentando, ou seja, o conhecimento é absorvido por meio do fazer. Sendo assim, as escolas devem construir ambientes mais estimulantes para essa forma de aprendizagem. 

Além disso, o incentivo ao pensamento crítico e estímulo da habilidade para resolver problemas é essencial para ajudar essa nova geração a entender e transformar essa realidade já tão complexa.

Mais diálogo e menos hierarquia

Embora os pais ainda mantenham uma postura de autoridade, a educação da geração alpha é permeada por muito diálogo, diferentemente das gerações x e y, que se desenvolveram em um ambiente escolar e familiar muito mais estruturado pela hierarquia. 

Agora, esse autoritarismo das relações cede espaço para oportunidades de troca cada vez mais frequentes. É inegável que pais, avós, filhos, netos e os demais parentes tenham muito o que ensinar e aprender entre si, de diversas formas. 

Por isso, o convívio igualitário e o diálogo são tão importantes, tanto para se reinventar quanto para compartilhar experiências que ambas as gerações podem oferecer como aprendizado, umas para as outras.

Como os pais podem criar jovens saudáveis e bem desenvolvidos?

Discussões sobre o futuro da educação é o que não faltam. Da mesma forma, se fala muito sobre o impacto das tecnologias na aprendizagem das crianças de amanhã. 

Isso é imprescindível, no entanto, a educação do presente também merece atenção e mudanças são necessárias agora. E como cuidar mais e melhor do ensino de quem é da geração alpha? Veja a seguir, algumas sugestões:

Usando tecnologia

A conexão constante com os dispositivos eletrônicos faz com que as crianças alpha lidem com a tecnologia de maneira mais desenvolta. É por isso que esse recurso na educação, bem como no processo de desenvolvimento faz muito sentido. 

Os games, por exemplo, podem colaborar com a aquisição de determinadas habilidades voltadas à concentração, ao raciocínio lógico e à memorização.

Da mesma forma, a tecnologia pode ser usada para transmitir conceitos em canais, como o YouTube, onde podemos encontrar aulas sobre as disciplinas escolares, ou seja, História, Química, Biologia, Física e outras. 

Normalmente, a linguagem escolhida está conectada à realidade da criança sendo feita de maneira leve e divertida.

Por meio de habilidades socioemocionais

A geração alpha está muito mais ajustada à realidade digital, mas, também pode dominar assuntos mais complexos, como política, questões sociais e, com isso, apresentar mais agilidade para identificar problemas, como fake news. 

Contudo, ainda é necessário oferecer ajuda e monitoramento para que elas se desenvolvam bem emocionalmente e saibam administrar seus sentimentos.

Conectando as pessoas da família

Estamos lidando com uma geração, em geral, mais ligada a programas caseiros, que prefere curtir filmes e séries em plataformas de streaming a sair com amigos. 

Portanto, essa é uma boa oportunidade para estreitar os laços familiares, participando das escolhas dos seus filhos ou sugerindo outras atividades que promovam mais integração entre os membros da família.

É importante finalizar frisando que a geração alpha tende a conviver com tecnologias cada vez mais evoluídas, incluindo inteligência artificial. 

Assim, sua atuação no mundo consistirá em fazer um diferencial humano, por isso, as habilidades ligadas à criatividade, à inteligência socioemocional e a empatia serão cada dia mais especiais e precisam de estímulo desde muito cedo. 

Dessa forma, essas crianças poderão oferecer o melhor de si para construir um mundo nunca imaginado por outra geração.

E você, convive com alguma criança? Identificou seu filho, sobrinho ou algum outro conhecido com o perfil das crianças alpha? Aproveite e compartilhe com os seus contatos nas redes sociais para levar esse conhecimento ao máximo de pessoas possível!

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