O que é Cultura Maker e qual é a sua importância na educação?

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A busca por soluções cada vez mais criativas e personalizadas abrem portas para que os alunos ganhem espaço e não parem de crescer.

O SMREDE, entendendo isso, inclui a Cultura Maker em sua grade curricular, em parceria com a Nave à Vela. Mas você sabe o que isso significa e o porquê de ser relevante na educação? Neste artigo, trazemos um guia para o ajudar a entender melhor essa nova atividade! Vamos lá?

O que é Cultura Maker?

Você pode não conhecer esse termo ou não ter nenhum conhecimento sobre a língua inglesa, mas é bem provável que saiba o que é “Cultura Maker”. Já ouviu falar sobre “colocar a mão na massa” ou “faça você mesmo”? A busca por soluções criativas a partir de criações próprias é o principal objetivo da Cultura Maker. Por exemplo, construir mini robôs ou protótipos que ajudam a solucionar problemas do dia a dia. É como se as “gambiarras”, que todo brasileiro já ouviu falar, ficassem mais polidas e sofisticadas.

DIY

A ideia de DIY (“do it yourself” ou “faça você mesmo”) surgiu nos Estados Unidos, quando as pessoas começaram a encontrar formas mais econômicas para reformar suas casas — antes da década de 1920. Mas essa onda voltou a estar em alta por meio da internet, com os youtubers e os vídeos que ensinavam sobre criações em diferentes segmentos.

O DIY faz parte da essência do Cultura Maker, buscando educar os alunos em temas como inovação, sustentabilidade e tecnologia. Além disso, essa atividade pode ser aplicada nos mais variados contextos e cenários, inclusive no seu ambiente profissional.

Para quê serve a Cultura Maker?

Talvez a principal função do movimento maker seja transformar o aprendizado em prática. Obviamente, a teoria ensinada em sala tem seu valor indispensável, mas, muitas vezes, os alunos se questionam: “E como eu vou usar isso na minha vida?”
Aplicar conceitos aprendidos nas aulas de Física e Matemática, por exemplo, é primordial na prática da Cultura Maker. E, assim, desenvolvendo um ser com mais autonomia e iniciativa, cada vez menos dependentes dos outros para encontrar as suas próprias soluções.

Quais são os tipos de atividades?

A Cultura Maker é bem ampla e, portanto, pode ser aplicada de diversas formas. Trouxemos alguns nichos interessantes:

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  1. Ferramentas e instrumentos musicais;
  2. Marcenaria;
  3. Customização;
  4. Robótica;
  5. Tecnologia;
  6. Pequenos consertos.

O que é um laboratório maker?

Os laboratórios maker (ou “makerspace”) são os estúdios onde os alunos se agrupam em equipes para colaborar e trocar ideias livremente enquanto desenvolvem seus projetos, criando, experimentando e testando o que funciona ou não. Para isso, eles dispõem de uma série de materiais: papel, papelão, peças de lego, motores, resistências, ferramentas e muito mais!

Os estudantes do SMREDE poderão desfrutar de um espaço assim, com base nas necessidades, nos interesses, nos recursos e nos objetivos da atividade proposta. A ideia é que seja um ambiente estimulante, para que o aluno aprenda dividindo tarefas, pensando em conjunto. Para isso, eles devem receber apenas o tutorial para isso, sem necessitar de instruções do professor a todo momento.

Valores Trabalhados

Além de todos os benefícios que a Cultura Maker pode trazer para ambiente educacional, ela também trabalha valores muito importantes, como:

  • criatividade: o maior de todos, já que a ideia pode sair do campo mental e ser uma oportunidade de colocar a mão na massa, tornando-se algo tangível.
  • colaboração: os alunos trabalham de forma muito mais unida, interagindo uns com os outros, conversando, planejando e trocando diferentes percepções de mundo.
  • escalabilidade: as criações podem ser replicadas, multiplicadas em grande escala e de custo mais baixo.
  • sustentabilidade: diminuir cada vez mais o desperdício de recursos, investindo com responsabilidade e usando o que se tem disponível de maneira inteligente. Quantas vezes você já viu mercadorias belíssimas produzidas apenas com materiais recicláveis ou descartáveis?

E qual é a relevância da Cultura Maker para a educação?

Há algum tempo, o modelo tradicional de ensino tem sido desmotivador para os alunos. Desse modo, promover algum tipo de engajamento se tornou um dos maiores desafios impostos aos professores e ao corpo acadêmico em geral.

A Cultura Maker surge, então, como uma parceira, já que faz da escola um verdadeiro espaço para experimentação e prática do conhecimento. Assim, há a possibilidade de mais interação entre os estudantes e professores no processo de ensino-aprendizagem, construindo algo conhecido como metodologia ativa de ensino, em que os alunos são colocados como os protagonistas e principais agentes de seu aprendizado.

Conclui-se que assumir a Cultura Maker no ambiente escolar fortalece o dever transformador que a escola deve ter, caminhando lado a lado com os acontecimentos do mundo atual e atualizando-se para lidar com as novas gerações.

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